Ontem foi dia de semear batatas no Vale dos Poços. Fui com a Avó e o Avô. O Vale dos Poços fica a mais ou menos 4 Km da aldeia por uma estrada de terra. Os meus trisavós e bisavós passavam lá temporadas numas casas que hoje são ruínas. Nessa altura, há mais de 30 anos atrás, a terra estava toda cultivada, mas hoje o pedaço que o meu Avô herdou só tem oliveiras e pereiras... e muitos pedregulhos. Por isso, o Avô foi lá uns dias antes com o tractor lavrar a terra para onde estavam destinadas as batatas.
Então, no outro dia o Avô já tinha seleccionado no Arneiro as batatas que íamos semear, vermelhas e brancas. Como havia batatas com mais que dois rebentos, a avó resolveu transformar essas batatas em mais semente, cortando-as, já que basta que cada pedaço de batata semeada tenha dois rebentos para nascer uma planta nova.
Agora, fazer regos é uma coisa muito mais complexa que aquilo que eu pensava. Primeiro é preciso força, que é coisa que eu não tenho em abundância. E depois, equilíbrio, já que sem equilíbrio, a força não é bem aplicada (um princípio do tai chi que também pode ser aplicado na horticultura, quem diria?!). Eu deixava a enxada cair afastada do corpo, mais na diagonal, mas o avô ensinou-me que se tem que, depois de deixar cair a enxada, puxa-la até quase debaixo do pé e puxar com força. A terra que fica em cima da enxada, vai tapar o rego anterior. Talvez a fotografia seguinte ilustre melhor.
Outra coisa que aprendi ontem sobre os regos é que têm que ser feitos a acompanhar o declive do terreno, de modo a aproveitar o mais possível a água da chuva. Na fotografia, os três primeiros regos estão todos alinhados, mas o 4º (marcado pelo branquinho do fertilizante) que o Avô já está a tapar com a abertura do 5º rego, já vai mais torto.
As descobertas que fiz sobre fertilizantes químicos e sistemas de rega proporcionadas por esta experiência, partilho-as em breve.
Então, no outro dia o Avô já tinha seleccionado no Arneiro as batatas que íamos semear, vermelhas e brancas. Como havia batatas com mais que dois rebentos, a avó resolveu transformar essas batatas em mais semente, cortando-as, já que basta que cada pedaço de batata semeada tenha dois rebentos para nascer uma planta nova.
Agora, fazer regos é uma coisa muito mais complexa que aquilo que eu pensava. Primeiro é preciso força, que é coisa que eu não tenho em abundância. E depois, equilíbrio, já que sem equilíbrio, a força não é bem aplicada (um princípio do tai chi que também pode ser aplicado na horticultura, quem diria?!). Eu deixava a enxada cair afastada do corpo, mais na diagonal, mas o avô ensinou-me que se tem que, depois de deixar cair a enxada, puxa-la até quase debaixo do pé e puxar com força. A terra que fica em cima da enxada, vai tapar o rego anterior. Talvez a fotografia seguinte ilustre melhor.
Outra coisa que aprendi ontem sobre os regos é que têm que ser feitos a acompanhar o declive do terreno, de modo a aproveitar o mais possível a água da chuva. Na fotografia, os três primeiros regos estão todos alinhados, mas o 4º (marcado pelo branquinho do fertilizante) que o Avô já está a tapar com a abertura do 5º rego, já vai mais torto.
As descobertas que fiz sobre fertilizantes químicos e sistemas de rega proporcionadas por esta experiência, partilho-as em breve.
Sem comentários:
Enviar um comentário