sábado, 7 de janeiro de 2012

No Natal, bico de pardal?

Hoje de manhã eu, o Pai e o Avô fomos semear favas e ervilhas na horta do Arneiro. O Avó já tinha preparado a terra com o tractor


portanto fez-se tudo num instante:

o Pai abriu os regos,


eu deitei as sementes,

e o Avô tapou os regos.

As favas semearam-se duas a duas, as ervilhas três a três com uma distância de uns 30cm. Em relação aos regos, os das ervilhas ficaram mais distanciados uns dos outros que os das favas, porque a planta da ervilha torna-se maior, por isso precisa de mais espaço.

Para abrir os regos, o Pai utilizou um abre-regos, um instrumento que eu ainda não conhecia e que é mais ou menos assim:



Ficaram semeados três quartos do terreno. O Avô disse que daqui a um mês já dá para ver os rebentos. Na terra que sobrou, o avó disse que talvez se plante batatas, se sobrarem algumas das que vamos plantar para a semana na horta do Vale dos Poços.

A escolher batatas vermelhas para plantar. As brancas já 
estavam numa saca.

Quando regressámos a casa para o almoço, a Avó disse  «no Natal, bico de pardal». O que o provérbio quer dizer é que as favas devem ser semeadas no início de Dezembro, para que na altura do Natal já haja rebentos do tamanho de um bico de pardal. Não tem nada a ver com pardais a roubar as sementes, como eu pensei. Enfim, vamor torcer para que as nossas favas de Janeiro vinguem.

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